Cânion do São Francisco é ótima opção de passeios


Segundo informativo do Ministério do Turismo, Maceió está entre os destinos que mais se destacam na baixa temporada. De agosto a novembro, a capital alagoana desponta entre as melhores opções de visitação.

Os registros do ministério apontam que os pacotes mais procurados do mercado, além de Maceió, são Fortaleza (CE), Porto Seguro (BA), Maceió (AL), Natal (RN) e Porto de Galinhas (PE). Além do clima quente praticamente o ano todo, o preço é atraente: na baixa temporada, os pacotes de viagem ficam em média de 30% a 50% mais baratos do que na alta: um resort em Ilhéus cobra R$ 2.370 por duas diárias na alta temporada. A mesma hospedagem custa R$ 659 na baixa, de acordo com uma agência de viagens.

Material produzido pela Agência de Notícias do Turismo justifica a procura. Viajar de março a junho ou de agosto a novembro pode gerar uma série de benefícios. O maior deles é preço. Períodos menos concorridos costumam ser sinônimo de passagens aéreas mais baratas, meios de hospedagem com desconto, alimentação e serviços turísticos a preços menores.

O Ministério do Turismo lista as vantagens: os aeroportos estão mais tranquilos; o trânsito, mais suave, e até as pessoas, muitas vezes, mais receptivas. O estudante carioca Yuri Carvalho, de 22 anos, aponta as diferenças entre visitar a mesma praia de Pernambuco na baixa e na alta estação. “Além de preços mais baixos, alguns espaços ficam sobrecarregados com o fluxo de turistas nos períodos de férias. Viajando em baixa temporada conseguimos aproveitar melhor cada lugar”, disse.

Entre os meses de marco e junho, a pedida é registrar as belas imagens durante o passeio de catamarã no Cânion do Xingó é no outono, estação em que os raios solares, ao refletirem sob a água, realçam a tonalidade verde esmeralda do Rio São Francisco. O período de chuvas rápidas ocorre no verão e entre os meses de maio a agosto. 

Imperdível no município sergipano é o passeio na Rota do Cangaço, que relembra a história de Lampião e Maria Bonita, a trilha que dá acesso à Gruta de Anjico, local onde Lampião foi morto, e mergulhos em praias fluviais. Os municípios de Piranhas e Delmiro Gouveia também promovem passeios que percorrem o leito do rio, além da promoção de esportes radicais, catamarãs e lanchas.
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Vou fazer uma 'imersão', diz novo ministro da Educação

 
O professor Renato Janine Ribeiro recebeu "com satisfação" o convite feito a ele ontem pelo Palácio do Planalto para assumir a pasta de Educação. "Fiquei muito satisfeito. O Palácio do Planalto me convidou hoje (ontem) para ser ministro, estive lá em Brasília, conversei com a presidente, acertamos os pontos e agora eu tenho que me preparar para a posse", afirmou o filósofo de Araçatuba, interior paulista. 
Destacou que, até o dia 6 de abril, data da posse, vai fazer uma "imersão" no assunto. "Até lá, eu vou ter que me dedicar muito ao tema. Não vou dar declarações até a data porque se trata de um ministério muito complexo, embora eu conheça a área de educação e já tenha trabalhado no ministério antes", disse na noite de ontem. Janine citou o lema Pátria Educadora adotado pela presidente Dilma Rousseff, reforçando que não haverá nenhuma mudança de rumo, uma vez que "se trata de uma política de governo da presidente que será mantida".
Perfil. O novo ministro foi diretor de avaliação da Capes, fundação do Ministério da Educação, entre 2004 e 2008. É doutor em filosofia pela USP e pós-doutor pela British Library. Atualmente, é professor titular da disciplina de Ética e Disciplina da USP.
Janine foi membro do Conselho Deliberativo do CNPq, entre 1993 e 1997, do Conselho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), de 1997 a 1999, e secretário da SBPC, de 1999 a 2001. 
Atuou ainda como membro do Conselho Deliberativo do Instituto de Estudos Avançados da USP, sendo membro atual do Conselho Superior de Estudos Avançados da Fiesp. É autor de 18 livros, entre eles o "A sociedade contra o social", ganhador do Prêmio Jabuti 2001.
O professor será o quinto nome a ocupar a pasta de Educação na gestão Dilma. Antes dele, passaram pelo ministério Fernando Haddad (PT), hoje prefeito de São Paulo; Aloysio Mercadante (PT), hoje ministro da Casa Civil, além do senador HenriquePaim (PT) e do ex-governador cearense Cid Gomes (PROS).
Escolha. Depois de uma semana de indefinição, a presidente Dilma Rousseff bateu o martelo e escolheu Janine para assumir o comando do Ministério da Educação (MEC). Ele já vem cuidando da transição na pasta com auxiliares do MEC. Janine Ribeiro foi um dos primeiros nomes especulados para assumir o MEC quando se revelou a intenção de a presidente optar por um perfil de um educador, mais técnico, e não por um político para a pasta. 
Sucessão. Renato Janine assume a vaga deixada pelo ex-governador do Ceará, Cid Gomes (Pros), que pediu demissão do cargo depois de desavenças com o Congresso Nacional. 
Logo depois da queda de Cid Gomes, internautas se mobilizaram em uma campanha para que Renato Janine fosse indicado para a pasta. "A indicação para o titular do MEC corre o risco de ser apenas política. Muito ruim para um país que tanto precisa de educação. Mas Dilma já demonstrou que deseja colocar no MEC um educador independente, vamos ajudá-la", diz um dos textos publicado no Facebook.
A presidente Dilma Rousseff escolheu como lema de seu segundo mandato "Pátria Educadora" e pretende dar mais visibilidade às ações na área pelos próximos quatro anos. (AE)
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BC diz que acompanha bancos de 'forma permanente'

 
O Banco Central informou há pouco que, como supervisor do Sistema Financeiro Nacional (SFN), acompanha "de forma permanente" as instituições que o compõem e que, quando há indícios de irregularidades fora de sua competência, comunica os órgãos competentes. O posicionamento do BC via assessoria de imprensa foi um pedido da reportagem sobre a relação das empresas investigadas na Operação Zelotes, que inclui bancos.
Conforme publicação feita hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo, os bancos Bradesco, Santander, Safra, Pactual e BankBoston, além de montadoras (Ford e Mitsubishi) e da gigante da alimentação BR Foods são investigados por suspeita de negociar ou pagar propina para apagar débitos com a Receita Federal no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Na lista das empresas listadas na Operação Zelotes também constam Petrobras, Camargo Corrêa e a Light, distribuidora de energia do Rio.
A íntegra da nota do BC diz o seguinte: "O Banco Central, no papel de supervisor do Sistema Financeiro Nacional, e com vistas a resguardar a estabilidade financeira, acompanha, de forma permanente, as instituições que o compõem, o que inclui avaliação dos seus riscos e capacidade de absorvê-los. Importante salientar que, no bojo dos trabalhos cotidianos, junto ao SFN, em se deparando com indícios de irregularidades fora de sua competência, o Banco Central comunica, na forma da Lei, os órgãos competentes." (AE)
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MP pede suspensão de créditos do BNDES à Sete Brasil

 
O Ministério Público que atua no Tribunal de Contas da União (TCU) pediu a suspensão imediata de empréstimos que o BNDES tenha se comprometido a fazer para a Sete Brasil, empresa criada para construir as sondas da Petrobrás, mergulhada numa crise financeira.
Na representação do MP, à qual o Estado teve acesso, o procurador Júlio Macedo de Oliveira pede que qualquer tipo de operação de crédito prevista pelo banco público seja paralisada por medida cautelar, até que as negociações passem por um filtro técnico do tribunal e sejam comprovados os atendimentos a todas as regras impostas pelo BNDES.
Paralelamente, o Ministério Público requer que todas as operações de crédito anteriores entre o banco e a Sete Brasil sejam alvo de auditorias. O pedido do MP baseia-se nas incertezas sobre o plano de negócios da empresa e nas acusações de corrupção que, cada vez mais, passam a envolver a atuação da Sete Brasil. Além disso, o MP teme que a ingerência política do Palácio do Planalto possa influenciar nas decisões de empréstimo do BNDES para a empresa, evitando que a Sete Brasil se afunde de vez num colapso financeiro.
"Tendo em vista todas as notícias relacionadas à debilidade econômico-financeira da Sete Brasil, decorrente da fragilidade de seu plano de negócio, fortemente impactado pela redução da capacidade de endividamento da Petrobrás, mudança cambial e novo valor do barril do petróleo, sem falar em supostas implicações (ainda passíveis de serem esclarecidas) na Operação Lava Jato, afigura-se extremamente temerária a continuidade das operações de crédito previstas", diz o procurador. (AE)
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Preguiça da CPI da Petrobras espanta, diz Ivan Valente

 
Integrante da CPI aberta pela Câmara para investigar o escândalo de corrupção da Petrobras, o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) afirmou que a comissão tem tomado depoimentos inúteis, que nada acrescentam à investigação, em lugar de convocar pessoas que, segundo ele, poderiam acrescentar informações novas.
"A preguiça dessa CPI me espanta. Ouvir a Graça Foster [ex-presidente da Petrobras] durante um dia todo foi de uma inutilidade... Podia ouvir o Júlio Camargo, o próprio [Alberto] Youssef, o Milton Pascowich e o próprio [Antonio] Palocci", afirma o deputado, em referência a pessoas que a comissão não convocou e estão sob investigação na Operação Lava Jato. Para ele, PMDB, PSDB e PT estão evitando convocar pessoas que possam comprometer as legendas em seus depoimentos.
Nesta semana, Valente afirma que vai insistir nas convocações que propôs e também na convocação de Palocci, ex-ministro da Casa Civil no primeiro governo de Dilma Rousseff. Neste sábado, a revista "Isto É" publicou uma reportagem dizendo que consultorias do ex-ministro para empresas que têm contratos, diretos ou indiretos, com a Petrobras teriam sido usadas para desviar R$ 100 milhões da estatal para o PT. "Vamos também ativar essa convocação. Vamos insistir no Palocci, vamos ver", afirma o deputado.
Autora de um dos requerimentos de convocação de Palocci, a deputada Eliziane Gama (PPS-MA) afirma que partidos da base do governo têm evitado não só essa convocação como também a de José Dirceu, que foi ministro da Casa Civil de Lula. "Nós, partidos de oposição que integramos a CPI, precisamos insistir na aprovação desses requerimentos", diz a deputada.
Ex-ministra do governo Dilma e também integrante da CPI, a deputada Maria do Rosário (PT-RS) afirma que "a oposição perdeu a referência do que é razoável" e que a CPI está sendo usada como um palco de disputa política. "Investigação mesmo está sendo feita pela PF e pelo Ministério Público. Ali [na CPI], é só discurso". A deputada nega que o PT tenha feito acordo com PMDB e PSDB para evitar convocações incômodas.
O deputado Celso Pansera (PMDB-RJ) diz que ainda não tem opinião sobre a necessidade de convocar Palocci e que novas convocações devem ser discutidas pela CPI em abril. Sobre a crítica de Ivan valente, ele diz que "o PSOL não tem nenhuma responsabilidade, eles falam o que querem. Nós temos que fazer de forma a dar resultado coerente. Não adianta levar um a um para fazer espetáculo e não ter elementos concretos". Pansera defende que os integrantes da CPI possam ir a Curitiba coletar depoimentos de todos os presos da Lava Jato em sessões públicas. Isso, segundo ele, seria uma forma de otimizar o trabalho. (AE)
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